O coração, um dos órgãos mais valiosos, que basicamente tem a função de bombear sangue pelo nosso corpo. Mas analisando por uma visão não acadêmica, eis o membro que exala sentimentos, que nos avisa quando devemos sorrir e quando devemos chorar sobre a nossa cama pensando nos momentos mais marcantes que fizeram o nosso coração disparar... Disparo tal que arquiva a situação (o fato que vivemos) para visualizarmos futuramente. Fico em êxtase quando paro para contemplar a tamanha perfeição em memorizar esses momentos pelos quais queremos por vezes e se exprimem involuntariamente por outras, sentindo até a dor, aquele frio passando pelas entranhas, fazendo-o abaixar-se e dar o suspiro como forma de parar o “flashback”, de fato a realidade preexistente em tempos distintos.

O coração é uma ferramenta que vai muito aquém (além) da razão e do tempo, sentimos por vezes aquele mau pressentimento, uma angústia inquestionável sobre algo ou alguém que no momento, pela lógica nos faria feliz, em contra partida, nas eventualidades não muito boas, quando estamos no fundo do poço, que seria a catacumba do nosso ser, sentimos uma felicidade exalando de nosso coração, que suprimi qualquer raciocínio efetuado por um homem médio (o homem em sua normalidade e sã consciência).

Por que o coração não obedece a razão? Eu responderia... Qual seria a graça se você o controlasse?... A vida em mais um de seus mistérios e toques divinos, nos deu a oportunidade de termos um elemento “X” que não tem significados, não tendo uma cronologia analítica, em que a busca por sua verdade absoluta nunca terá fim e não chegarão a um veredicto digno. Até porque o sentimento de curiosidade também está atrelado ao coração.

As reações do coração sobre o mesmo “objeto ou ser” variam de pessoa para pessoa, mas ambas sentem algo, inibindo os termos: “certo e errado”, dispensando qualquer pseudo “domínio próprio” que achara ter ate o presente fato. O homem na sua sapiência tentou nomear o ápice sentimental, titulando-os de AMOR (significados: afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc... todos eles provocados pelo magnífico CORAÇÃO) e ÓDIO (significados: antipatia, aversão, desgosto, rancor, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar. Todos exauridos pelo CORAÇÃO), em mais uma de suas buscas pela lógica do coração. É certo que ouvimos cotidianamente: “amor platônico” ou “amor inatingível” que nada mais é do que a vontade soberana do nosso ideal sobre o sentimento.

Viva conforme o que almeja, não queira debater contra o que você sente, não adiantará... Simplesmente sinta.


OBS.: Adentrei no que diz respeito à profunda literatura medieval, trago uma fusão de romantismo explicitando sentimentalismo com uma pequena dose de lirismo contemporâneo. Eu sei que não houve humor, mas espero esse sucinto texto traga um pouco de graça (benefício) pra os seus valorosos dias.

J

16 comentários:

"Viva conforme o que almeja, não queira debater contra o que você sente, não adiantará... Simplesmente sinta." concordo plenamente

muito bom o post

Muito interessante e bonito, digamos ate emocionante, entretanto irei assumir um papael contraditorio da maioria das mulheres, ao inves de me encantar com tamanho brilhantismo do "amor", bem como desse texto, vou expressar meu infimo pensamento atual em relação ao assunto questionado... Acho ser algo surreal, o amor, é algo totalmente abstrato, sem conotação, nem tudo que queremos devemos, por mais que seja lindo, como nesse caso, o romance. Acho que ficamos um pouco inebriados demasiadamente com as produções hollywoodianas, visto que sempre terminam "Felizes para sempre", apenas sobrevivendo do amor. Nao podemos viver como seres irracionais, que prezam apenas pelo bem estar, visando alegrias efemeras, MOMENTOS "felizes" ao lado de um outro ser...que por mais que amemos, que enfrentemos tudo e todos dizendo-se em nome do amor, passa. Devemos ser logicos e pensarmos numa construção do futuro, e nao vivermos como animais, apenas de instantes. Nao é questao de ir contra o que se sente, mas de escolhas, como tudo na vida. " Nem tudo o que queremos, ou sentimos, é o melhor para nossas vidas, por isso muitas vezes devemos abdicar em nome do pseudoamor.

excelente texto mesmo...

"Quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer
Que não existe razão?"
Já se perguntava o Grande poeta, Renato Russo.

Querido Anonimo, esse texto tem uma conotação maior do que você foi capaz de observar e analisar. Em nenhum momento o texto disse para não sermos logicos e pensarmos numa construção do futuro... simplesmente o coração que não ha lógica...
"Viva conforme o que almeja, não queira debater contra o que você sente, não adiantará... Simplesmente sinta."
Essa frase analisada de forma fragmentada, verás que devemos ser racionais, vivermos segundo nossos planos, mas durante a caminha os sentimentos irão surgir, o fato de vc querer ou não querer é uma coisa, mas o fato de sentir isso é imutável, sentiu uma vez e isso não se apagará, o máximo que farás é tentar possuir outro sentimento diante do "objeto" em questão.
Mas muito obrigado pelo seu comentário!

Ahh o texto fala sobre o que? O CORAÇÃO, e como vc falou nao há o que? LOGICA, pois bem, entao estamos falando sobre algo momentaneo, e nao futurista. Apenas usei palavras de seu coment, baseado no texto, entao nao fugi do assunto em questao, pelo contario expandi um pouco mais...Essa frase expressa racionalidade??? OMG, entao realmente admito que nao posso debater sobre tal assunto e redimo-me apenas a sair...
ahh so pra constar, tudo é mutavel, a fisica comprova!

"Viva conforme o que almeja, não queira debater contra o que você sente, não adiantará... Simplesmente sinta."

Não querendo entrar em polêmica com os demais membros deste site, mas apenas comentando e exteriorizando minha opinião sobre está frase: "Entendo pelos fatos arguidos se tratar de mera colocação em virtude do momento para aplica-la, ou seja, o ser que apresente-se nessa situação de amor que o desequilibra, deve ter em mente se vale a pena seguir em frente ou não, claro que estou sendo muito técnico a respeito dos sentimentos quando digo que deve-se analisar a situação, mas via de regra séria o lógico, haja vista que o individuo nesse êxtase que se encontra não seria totalmente imparcial para consigo mesmo apenas agindo pela emoção.
E pelo fato de se tratar aqui de sentimentos, vai depender muito de cada pessoa, pelo simples fato de todos nós sermos diferentes uns dos outros no que diz respeito ao pensamentos e vontades.
Nesses termos levando em conta a subjetividade e abstração de cada um de nós, não vejo possibilidade de ser específico ao ponto de dizer como se deve agir.


"Mas analisando por uma visão não acadêmica, eis o membro que exala sentimentos, que nos avisa quando devemos sorrir e quando devemos chorar sobre a nossa cama pensando nos momentos mais marcantes que fizeram o nosso coração disparar..."

Agora a respeito do texto acime descrito creio que o autor de forma sutil se equivocou, vejamos por que:
- Quem coordena nossos sentimentos e nosso cérebro.
- O fato de nosso coração bater depressa mediante alguma situação por mais diversa que está seja, se dá pela pressão psicologica de como devemos agir naquele momento, isso me referindo da expressão fisíca de corresponder a um ato, ao fato de lembrar de algo triste ou feliz.

Possivel linha de defesa do autor: "Mas analisando por uma visão não acadêmica"

Até entendo o que ele quis expressar, mas tenho que pedir que este faça uma retificação, pois é notório que o coração tem a simples função de bombear o sangue pelo nosso corpo, não de sentir emoções, o que faz ele bater depressa quando você ver algúém que gosta, deseja, odeia, ama enfim todos esses sintimentos é o cerebro.

Deixando bem claro meu respeito ao autor e o parabenizando pelo ótimo tópico.
Meus cumprimentos,

Anonimo, desculpe lhe informar, mas vc ainda interpreta a frase em questão da maneira erronea... coração não ha lógica certo, mas seres humanos são racionais, se vamos agir de forma irracional acompanhando o sentimento é outra historia que não cabe a minha pessoa definir! E também tens que entender que é um texto sentimentalista, não há essa de ciência em questão... Não fique com raiva, dialogo é assim mesmo, cada uma com sua linha de pensamento.
Nobre Jurista Davi, nem preciso ratificar que bem sei cientificamente qual a origem dos sentimentos e de seus efeitos em nós seres mortais, mas ja que queres uma massificação de uma idéia: falei de forma metaforica, como o coração dono e possuidor dos sentimentos.
Eu bem subjuguei e expus um pensamento medieval, (aula de literatura 1: o romantimos na sua venera classe sentimentalista surgiu em meados do século XVIII). Muito obrigado por sua participação, é de grande valia para mim!

Bem apenas para esclarecimento, o coração é um orgão pertencente aos seres vivos, os seres vivos(ser humano) por sua vez sao racionais, assim temos como resultado a razão, o coração nao é algo sem logica, pelo contrario, nos que temos a capacidade de coloca-lo neesse posicionamento, assim muitas vezes assumindo um posicionamento de seres "apaixonados" que agem apenas por extinto, e isso é algo erroneo, tirando apenas os casos de esquizofrenia. Por mais que venhamos a passsar por situações dificies, ou por experiencias, onde ACHAMOS nao ter controle, nos sempre temos escolhas, e temos a RAZAO, como algo fundamental para saber, se devemos continuar, ou nao investindo em algo ou alguem, e nao apenas sentindo, que vez algo bastante facil de se vizualizar, ex: vc, meu caro J, se apaixona por uma mulher que algum tempo depois, venha a trair-te, vc tem a escolha de continuar com ela, e viver esse amor, de nao debater contra o que vc sente, pois de acordo com sua teoria isso é imutavel, ou entao vc podera nao querer mais manter nenhum relacionamento com ela, e se afastar. O que vc faria? Nesse caso, acho que vc continuaria, "simplesmente sentindo o amor" nao é verdade?! Estou apenas usando sua colocação: "Viva conforme o que almeja, não queira debater contra o que você sente, não adiantará... Simplesmente sinta."
Desculpe qualquer transtorno... ;)

Caro anônimo, acho que não adianta eu mais falar que a sua atitude mediante uma situação é coisa e o que o coração diz mediante a mesma situação é outra (as vezes sim podem condizer). Se você vai querer sentir aquilo não é problema meu, cada um sabe oque é melhor pra si, cabe ao usuario do sentimento fazer essa troca de sentimento graças ao seu cerebro (eis a sua razão que tanto queres).
Você falou que nos escolhemos o posicionamento do coração, então oq me dizes quando se trata do MEDO, nós escolhemos de "quem ou o que" temos medo? Nos lutamos contra o medo graças a nossa força de vontade, mas o medo esta la, o sentimento provocado por vezes mais insignificantes que sejam aos olhos dos observam (ex.: entomofobia, aerofobia).

Hunf... eu gostei desse post...

Entao cada um sabe o que é melhor pra si, assim sendo, podendo escolher, se destroi ou nao determinado sentimento, e nao apenas aceita como agente passivo, ou como sendo algo imutavel. Em relação ao medo, é outro aspecto, pois nesse caso vai muito mais além do assunto em base. O medo foi algo proposto outros tempos, a nos, ex: um mulher com medo de borbuleta. vc deve se perguntar pq ela tem medo de borbuleta? Um dia quando ela era pequena estava sentada no seu jardim, quando repentinamente uma borbuleta pousou em uma rosa, essa msm garotinha se levantou e foi ate la, achou tao linda, a borbuleta, que teve vontade de pega-la, quando ia consumar tal ato, sua mae que a abservava de longe, a reprimiu bravamente: NAO PEGUE ESSA BORBULETA VC PODE FICAR CEGA, SE TOCA-LA. Enfim essa garotinha se tornou mulher e desde entao tem medo de borbuletas. Exemplificando, criou-se um trauma, nessa mulher, onde a partir daquele dia ela teve MEDO de borbuletas, sendo assim o medo é algo imposto por alguem, atraves de traumas que existiram, nao tendo nada, absolutamente nada haver com o sentimento do coração, infelizmente dessa vez tenho que alerta-lo sobre a decadencia que teve seu coments, sinto muito...Ahh em relação a parte humoristica, tenho que dizer que ri bastante lendo tudo isso, nao tem pq se deter apenas a palavra humor...Foi um bom assunto, pena que o houveram infelizes colocações xD E foi um prazer debater com vc, Primo ;*

O medo advém de diversas formas, como o trauma através das palavras impostas pela mãe como na sua belissima historia da BORBOLETA ("borbuleta" foi peso!, rsrs). Gerado de um trauma ou não, o medo será um sentimento brotado no coração (Sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário - AURÉLIO).

Fico feliz que tenhas sorrido (movendo 420 musculos) com os coments... é vivendo e aprendendo, primas do mal existem! :**

"pois de acordo com sua teoria isso é imutavel, ou entao vc podera nao querer mais manter nenhum relacionamento com ela, e se afastar. O que vc faria? Nesse caso, acho que vc continuaria, 'simplesmente sentindo o amor' nao é verdade?"
Olha querido anônimo, não pretendia intervir em tal debate ideológico aqui travado, mas como sempre minha veia pulsa ardentemente em derrubar sofismas e retóricas alheias...
Quando ele fala em algo imutável, se refere ao sentimento e não há ação do sentimento. Você pode sim se afastar da pessoa, mas se realmente a ama continuará sentindo isso mesmo a km de distância... Você não sai pela porta dos fundos, pega um táxi e diz: Pronto! agora eu não o amo mais.
E gostaria de pedir-lhe um pouco de cuidado quando se pronunciar sobre fatores psicológicos como os traumas, pois (pelo que percebi) não tens embasamento teórico-científico para tal (ja que você gosta tanto de falar cientificamente e fisiológicamente)... Se te propuseres a debater sobre tais temas, tenho pano pra muita manga, afinal não curso psicologia gratuitamente... Os traumas não precisam ser causados por pessoas e nem mesmo por fatores externos (não obrigatoriamente) eles também podem se derivar de experiências íntimas, tanto pelas cognições quanto pelo afeto.
Você fala em decadência nos comentários, ao menos esse seu comentário trouxe humor ao post, ja que encaro como uma piada sua tentativa de através de retóricas e sofismas tentar derrubar algo que você nem mesmo entendeu. Tente melhorar seus niveis cognitivos ao ponto de entender metaforas e trabalhar a niveis meta-físicos (sentimentais) e nós travaremos um debate filósofico (ou científico também se assim preferir) que clame por palmas e não risos.
Beijos e abraços,
F.

Deixando um comentário para não prolongar mais discussões, mas ao mesmo tempo falando sobre..

Estou por dentro desse comentário desta "prima anônima", o exemplo do trauma de borboletas é citado em um livro de Augusto Cury, não gosto tanto do autor, pois ele se prende muito em TEORIAS, de ramificações envolvendo a psicologia, como o exemplo citado acima, sobre as janelas "Killer", exemplificando esse trauma.
Mas enfim, teorias são teorias
:P

"sendo assim o medo é algo imposto por alguem, atraves de traumas que existiram, nao tendo nada, absolutamente nada haver com o sentimento do coração."

citando um exemplo com animais mais perigosos (do que uma borboleta), se colocarmos uma pessoa que nunca ouviu/viu falar em leões(ou qualquer outro animal julgado perigoso) por exemplo e colocarmos ela de frente para um, o medo sentido por ela seria imposto por algum trauma de infancia ou algo que alguem impôs??? nao!
o medo é como amor, felicidade ou qualquer outro sentimento, que nao precisa ser imposto para ser sentido.

E só retificando aqui, por motivos de mera formalidade, Augusto Cury é Psiquiatra não psicólogo... Por isso se ela se pautou nele para argumentar é bem normal que adote uma postura reducionista e fisiológica... Os médicos "fogem" um pouco das questões mais filosóficas, abstratas, meta-físicas...
Se deseja seguir por essa linha de argumentação, temos um debate ideológico interessante surgindo aqui rs rs... =)

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Phronesis

Segundo Aristóteles, a phronesis é a sabedoria prática. Um esforço de reflexão, uma ciência que não se limita ao conhecimento, dado que pretende melhorar a acção do homem. Tem como objectivo descrever claramente os fenómenos da acção humana, principalmente pelo exame dialéctico das opiniões dos homens sobre esses fenómenos e não apenas descobrir os princípios imutáveis da acção humana e as causas. Isto é, considera que, a partir da opinião (doxa) é possível atingir o conhecimento (episteme).

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